No período vespertino, do dia 18 de setembro, vespertino, acontecerão múltiplas oficinas, explorando diversas linguagens. Os trabalhos ocorrerão na UEMS (salas de aulas) e na EM Avano C. Fehlauer. Confira e escolha seu tema:
Oficina:
Produção textual: refletindo aspectos
motivacionais e procedimentos.
Prof.
Dr. Geraldo José da Silva (UEMS- Curso de Letras).
Esta
oficina de produção textual objetiva refletir possibilidades de uma prática
escolar no que tange aos aspectos motivacionais e procedimentos didáticos nas
séries iniciais do ensino fundamental, especificamente, 4º e 5º anos. Como
percurso metodológico, tem-se a utilização de recursos lúdicos como música e
imagem para, a partir desse material, apresentar proposituras de atividades de
escrita. Além disso, critérios de avaliação textual ocupam espaço significativo
neste trabalho com os educadores.
Número
máximo de participantes: 25
Oficina:
Literatura para quê? A leitura literária
e a formação do leitor.
Profa.
Dra. Ana Paula Macedo Cartapatti Kaimoti (Pós-Doutoranda UEL).
A
oficina tem como objetivo discutir o conceito e o papel da literatura na
educação infantil e nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Partimos do
pressuposto que o acesso à leitura de textos criativos, em sentido amplo, é um
direito da criança e um prazer. Desse modo, também discutiremos a importância
do maravilhoso e do simbólico, nesse processo, e o papel do professor como
modelo de leitor e autor.
Número
máximo de participantes: 20
Material
necessário (a ser providenciado pelos participantes): Cada participante deve
levar um livro literário que marcou sua história como leitor. Caso não tenha essa experiência, deve escolher
um livro literário para levar a oficina. Esse
livro não precisa ser necessariamente para o público infanto-juvenil.
Oficina:
A criança e a arte: as possibilidades
estéticas das artes e a educação da infância.
Prof.
Me. Maria Cristina Ruiz Benito e Sabrina Vieira da Silva Santos (UNIGRAN- Curso
de Artes).
Como principal objetivo a presente oficina
objetiva possibilitar aos participantes experiências estéticas com as artes
visuais mediante elaborações artísticas específicas para a educação infantil e os
anos iniciais do ensino fundamental, com vistas aà construção de materiais e
suportes. Atividades utilizando materiais alternativos e imagens por meio de reproduções
de obras de artistas que tratam da temática infantil, pensadas e realizadas
mediante leituras e releituras, visuais, corporais, esculturais, musicais e
lúdicas.
Número máximo de participantes: 20
Levar:
·
Pinceis;
·
Lápis de
cor;
·
Giz de
cera;
·
Cola;
·
Tesoura;
·
Papeis
variados;
·
Botões;
·
Restos de
lã;
·
Barbante;
·
Pedaços /
restos de tecidos;
·
Sulfite;
Oficina:
Gênero, sexualidade e educação infantil:
discutindo práticas cotidianas e ações pedagógicas.
Profa.
Doutoranda Míria Izabel Campos (UFGD- Curso de Pedagogia).
Discutir
questões que permeiam as relações cotidianas na Educação Infantil, questionando
conceitos pré-concebidos, verdades que determinam as práticas pedagógicas,
almejando contribuir para uma educação que efetivamente perceba as crianças na
sua inteireza, enxergando as múltiplas formas de ser meninas e meninos. Empreender debates que venham problematizar o
espaço infantil, no qual quase sempre as professoras constituem grupo
majoritário, mas no qual existe a constante interação de masculinidades e
feminilidades. Chamar a atenção para a importância de se identificar, no dia a
dia, como, quando e por que surgem as temáticas de gênero e sexualidade, como
se constituem, perpetuam-se ou ressignificam-se, hierarquizam-se ou
transformam-se.
Número
máximo de participantes: 40 participantes
Oficina:
Vamos aprender brincando?
Profa.
Dra. Graci Marlene Pavan. (UEMS - Curso de Turismo).
O
objetivo desta oficina é apresentar algumas estratégias brincantes para tornar
o aprendizado formal mais divertido e significante.
Número
máximo de participantes: 30
Oficina:
Caminhos da leitura e da escrita na
perspectiva dos gêneros textuais: o poema em foco
Prof.
Dr. Emilio Davi Sampaio (UEMS- Curso de Letras).
Resumo:
Este minicurso será dividido em duas etapas: em um primeiro momento pretendemos
apresentar noções introdutórias da teoria dos gêneros textuais enquanto
ferramenta para o desenvolvimento das atividades de linguagem. A intenção é,
além de contribuir com a reflexão e o debate sobre o processo
didático-pedagógico de ensino da leitura e da escrita nessa perspectiva,
apontar caminhos para uma efetiva prática de ensino-aprendizagem da língua que
utilize como instrumental os gêneros
textuais. Em um segundo momento, por meio da leitura e análise comparativa de
poemas, pretendemos apresentar possíveis caminhos para a reescrita textual
deste gênero. Para esta atividade, o objetivo principal é o de mostrar que é
possível melhorar o texto através da observação dos elementos constitutivos da
arte poética. A linha teórico-metodológica adotada ancora-se na obordagem
interacionista sociodiscursiva (ISD) de Bronckart, Dolz e Schneuwly.
Número
máximo de participantes: 20
Material
necessário (a ser providenciado pelos participantes): lápis e papel
Oficina:
Projeto Trilhas: caminhos possíveis para
alteração das práticas de alfabetização
Profa.
MSC Silvani Vilar (EM Avani C. Fehlauer- Supervisora Pibid UEMS).
Professoras
Maria Edíjina Soares
Profa.
Débora Militão
A
oficina tem como objetivo apresentar o material e as práticas pedagógicas
desenvolvidas com crianças da sala regular e da sala de recursos multifuncionais
, com apoio do Projeto de Alfabetização Trilhas.
Oficina dia 19 de setembro (sábado)
Horário: 8h30 – 11h30.
Local: EM Avani C. Fehlauer (Sala de aula)
Oficina: Educação para Relações Étnicos Raciais: Uma reflexão sobre relações raciais na escola.
Profa. MSC. Maria do Carmo da Encarnação Costa de Sousa.
Público Alvo: Curso de Pedagogia UEMS. Comunidade externa. Pibidianos dos Cursos de Pedagogia UEMS das Unidades de Maracaju Pedagogia.
Como há um altíssimo grau de miscigenação, é comum
acharem que o racismo é algo ultrapassado ou superado. E que somos todos
iguais, e que todos temos as mesmas oportunidades, mas apenas pesquisas indicam
que essa concepção é equivocada. O
censo 2012 aponta que o número de negros (pardos e pretos) é superior aos dos
não negros (brancos, amarelos e indígenas), outro dado interessante apresentado
pelo IBGE é que a pobreza no Brasil tem cor, 70% dos negros são pobres ou estão
abaixo da linha pobreza. Os negros em linhas gerais têm menos anos de estudos,
ocupam em sua maioria postos de trabalhado subalternizados ou precarizado e
habitam em lugares periféricos, nos quais estão expostos a todo tipo de
violência. As
reivindicações dos Movimentos Negros Sociais somadas às diversas pesquisas
(GOMES, 2000, 2002), (MUNANGA, 2004, 2005, 2006) (D’ADEEKY, 2007) apontaram
para a necessidade de uma Política Pública de Estado que visasse à reparação da
condição de sucessivos processos de exclusão vivenciados pelos negros desde
Abolição. Em atendimento a tal demanda o governo brasileiro, ainda que de
maneira lenta, tem desenvolvido algumas ações, dentre as quais destacamos, “As
Cotas Raciais de Acesso ao Ensino Superior Público”, o “Programa de Combate do
Racismo Institucional” e a “Obrigatoriedade do Ensino de História da África dos
afro-brasileiros, expressa na Lei nº 10.639/2003”. Tendo
em vista a Lei nº 10.639/2003, cuja finalidade é contribuir na construção de
uma Educação para Relações Étnico-raciais, na qual a diversidade de racial e
étnica seja conhecida e respeitada por alunos e professores, e quiça esse
processo possa refletir em uma sociedade mais justa e democrática, nos propomos
a discutir na Oficina, as possibilidades de limites da obrigatoriedade do
ensino de História da África e afro-brasileiros, bem como, em que medida o
racismo e preconceito presente no cotidiano escolar tem ao longo dos anos
contribuído para o fracasso escolar no aluno negro, além de apresentar algumas
atividades que poderão auxiliar o professor, na adesão e aplicação das
orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais.